O recente cruzeiro à Nazaré com paragem nas Berlengas foi um sucesso. Vejam em comentário a reportagem do Eduardo Faria:
Meus caros,Junto anexo as fotos do passeio à Nazaré (removidas por apm10). Creio que vos podemos dizer que foi uma “aventura para mais tarde recordar”.Salvo o percurso de Oeiras até Peniche, que foi feito durante a noite com a ajuda de “vento de porão” , todo o resto do percurso foi feito quase sempre à vela. Especial referência à velejada da Berlenga – Nazaré, com vento de Noroeste e durante o qual andámos sempre a bater os 7,5 nós. Um verdadeiro espectáculo (náutico). (clicar el Leia mais...para ver o artigo completo)Preciosa a colaboração do nosso amigo Joaquim Achando que eu achei, perdoem-me a redundância, que o “rapaz sabe mesmo da poda”. Ele faz-se …Boa peça este moço…Também uma referência especial ao percurso entre a Berlenga e Lisboa, quase sempre com vento de popa na casa dos 15-20 nós, mas que junto ao Cabo da Roca e Raso cresceu até rajadas de 30 nós. Uma beleza, com as ondas de 2,0 - 2,5 metros a ajudarem à festa. Só uma violenta cambadela é que não estava no programa, isto junto ao Cabo Raso. Culpa do piloto automático. Foi, ou não foi, caro Eduardo Gonçalves? Sim porque Mas a situação foi prontamente resolvida.Mas que os joelhos tremeram um pouco lá isso é verdade, verdadinha. Até fiquei com a boca seca. Vejam lá que até se partiu o “burro”. Bem me queria parecer quer o dito cujo não era lá muito inteligente. Quando mais precisamos dele é que o asno resolveu meter férias. Não está certo. “O gajo” merece uma repreensão por escrito. Sem direito a apelo ao Neptuno, que é o Supremo Tribunal destas coisas…Cruzeiro a Nazaré: Vela de Cruzeiro "em cheio"Isto de se dizer que as máquinas têm sempre razão, quer-me parecer que é mesmo “conversa de engenhero”…Não passa sem uma referência muito, mas muito, especial à parte gastronómica da “dita cuja”. O nosso amigo Alexandre Teixeira nem sabe o que perdeu. Desde uma alegre caldeira em Peniche com toda a rapaziada dos 36 veleiros que se associaram ao vento, até à recepção na Nazaré, com a presença dos edis desta cidade e o “dito cujo” de Aveiro, e que até meteu banda com cerca de 30 tambores, apropriadamente designados de “toca a andar”, e que nos acompanharam desde o Porto de Abrigo até ao restaurante S. Miguel, no outro extremo da estrada marginal.Não houve ninguém na cidade que não soubesse que os distintos nautas tinham chegado à cidade “tal o aranzel”. Enfim, uma entrada digna de se ver … A apresentação do Gama perante o rei no regresso da viagem à Índia não deve ter tido “tanto cagaçal”.Continuando ainda na parte gastronómica, houve uma sardinhada nas Berlengas. Esta última é que nos furou os planos todinhos…Em vez de seguirmos em direcção a Peniche, onde deveríamos pernoitar, encontrámos o distinto Cmd. Inácio, e não é que ficámos para a caldeirada da noite no forte da ilha? Fiquei com muita pena do esforço do Eduardo Gonçalves. É que o rapaz anda mesmo com muito fastio. Até faz dó ver …Dito e feito lá ficámos para a caldeirada, que manda a verdade que se diga estava mais saborosa do que aquela que nos foi servida na primeira noite em Peniche. Com tudo isto, já não fomos para Peniche e dormimos nas “catacumbas” do forte, com um colchão por companhia e alguns lençóis emprestados por uma alma caridosa que teve pena do nosso estado desesperado de sono… Uma vela emprestada assegurou-nos iluminação durante toda a noite. É que o nosso amigo Eduardo Gonçalves teve receio que “aparecesse por ali uma alma penada” …Posso-vos garantir que o Eduardo Gonçalves não ressonou. Ou pelo menos eu não dei por isso. Tal a “pedrada” com que eu estava.Acordei aos primeiros sons da alvorada, como quem diz às sete da matina. È que a vontade de ir ao WC era muito grande, mas não havia ninguém que me emprestasse, eu depois pagava, um rolito de papel higiénico. É para que saibam que no forte da Berlenga é suposto os hóspedes levem o papel higiénico de casa. Se não, não têm direito a nada. Faço-me entender? Ou querem que eu seja mais explicito? Não se esqueçam que há senhoras a lerem esta missiva…Ás 9H00 da matina lá abriu o salão dos pequenos almoços e finalmente bebemos o galãozito, que por acaso não me caiu nada bem, e a tosta mista à moda da Berlenga. Às 10h30 subimos a bordo e levantámos ferro. Que é como quem diz, gememos que nos fartámos, porque este novo ferro “Ò Sr. Tesoureiro” dá cabo do canastro da malta. Mas que cumpriu, cumpriu.O resto vocemecês já sabem. Um obrigadinho muito apertado ao “tio Alberto Afonso” pela recepção. Com champagne e tudo. Só lá faltava a SIC. Sim, por que a coisa merecia televisão. Então não é que fizemos 3 em 1: Cabo Raso, Cabo da Roca e Cabo Carvoeiro numa só viagem. Digam lá que não é um feito que merece ser devidamente enaltecido? Mas a gente perdoa, era dia de S. Futebol …E assim foi a nossa viagem à Nazaré “and back home”. Até pró ano à mesma hora e no mesmo local.A propósito, ouvi dizer que por aí uns amigos que “pró ano” estão a pensar em ir aos Açores. É verdade?